sábado, 18 de julho de 2009

A (não-)crônica: O simples tratar de um segundo aniversário…

    São já dois anos em que escrevo em O Rascunho, blogue que, como já dissera, foi criado despretensiosamente em uma tarde de domingo que me punha angustiado. Pela falta de Internet no dia em que se deu o segundo aniversário, escrevo três dias após, tentando mostrar o básico que é descrever, pela segunda vez, esta data comemorativa. Quanto ao problema de acesso à Internet, o que houve foi a mudança para plano telefônico que promete à família mais economia e gerou minha hesitação em conectar-me por não saber se o novo plano já estaria valendo. Não se deram muitos textos no ano corrente; houve, como causa disso, vicissitudes que em mim calam fundo. Um ou outro texto de gramática, alguns textos alheios e um texto de Matemática Elementar é o que foi feito durante este ano. É provável ainda que o volume dos textos diminua significativamente nos meses que se seguirão. Não haverá tempo, senão no domingo à noite, e ainda assim com risco de não haver tempo nesse horário, para escrever muitos textos. Seria minha meta escolher mais de 28 textos para o segundo semestre; refiro-me a textos menos desazados do que os que aqui já quedaram. Entre esses produtos, há a promessa de novo texto de Matemática Elementar, cuja preparação fora interrompida em janeiro, o qual trata de polinômios e de equações algébricas e tem escopo diferente dos que hoje estão disponíveis: tratar de alguns métodos de resolução particulares e de temas que muito contribuem com resolver problemas modelo. Há alguns dias, escrevia texto sobre os 100 anos de Patativa do Assaré, porém acabei-o perdendo por problema de energia elétrica: houve queda de energia, e o editor que então usava não salvava cópia de segurança. Depois de algum tempo, reiniciado o computador, saí atrás de qualquer arquivo de texto nas pastas temporárias que pudesse ser aquele que estava escrevendo. Em vão foi a procura, o editor não o salvara mesmo; perdi-o. Outra promessa, portanto, é um texto sobre a ave que melhor cantou a complexidade do sertanejo e de seu torrão, quer na aparente frivolidade pitoresca de algumas de suas histórias, quer na importante moral que elas revestem. Nesse texto, contarei a primeira ocasião em que vi Patativa: uma visita ao museu de Santana do Cariri, em que havia muitas pessoas se dirigindo ao velhinho, que, sentado em uma cadeira, com uma placidez contagiante, respondia a todas as perguntas, recitando algumas de suas poesias, pedidas por eles e lembradas instantaneamente pelo poeta. Há também muitas datas importantes a serem discutidas, razões de prováveis novos textos; são 40 anos de Woodstock, 50 anos de Grande Sertão: Veredas, 50 anos de Revolução Cubana, o segundo centenário de nascimento de Charles Darwin, os 150 anos da teoria da evolução etc. A partir de agosto deste ano, terei de enfrentar novo ritmo de estudo, bem mais puxado; começam as aulas da faculdade de Medicina para qual fui aprovado. Como, obviamente, o tempo livre, aquele que se destina principalmente às minhas escrevinhações, me será mais restrito, deixo claro não ser possível, a rigor, seguir a periodicidade dos domingos de texto, que era seguida em 2008. Como foi dito, os textos decerto escassearão.

2 comentários:

  1. "Sem sacrifÍcio nada se perpetua” JRA (o poeta da verdade)...

    Já tem um certo tempo que acompanho seu blog rapaz e admiro seu esforço . Hoje leio sua dificuldade , mas deixo também comentado que além de adicionar seu blog, a leitura é muito importante , pois o conteúdo é vasto e rico. Que pena ter perdido o texto sobre Patativa Assaré ... Força !

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  2. há algum tempo nao vinha aqui. aguardo o texto sobre a mãe das ciências. posso ajudar se quiser: ainda estou na minha última semana das férias. abraço!

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A imagem de cabeçalho é montagem de algumas obras do pintor belga Jos de Mey.