domingo, 15 de julho de 2007

Não é necessário arrojo algum…

Minha história com blogues sempre foi muito conturbada. Comecei com resenhas musicais desazadas e totalmente intangíveis pela parcialidade, mas o empecilho maior era a formatação das postagens. A priori, escrevia através do tal mecanismo WYSIWYG (do inglês: o que vês é o que tens) disponibilizado pelo próprio servidor do blogue (Blogger, Wordpress, etc), porém tal serviço, apesar do título, nunca funcionou e sempre me iludia o pensamento, pobre vítima influenciada pelo pseudoformato do fenotexto. Nesse período enfadonho, cheguei a escrever algumas resenhas que, com o tempo, acabaram órfãs, pois fui vencido pelo cansaço de vê-las caquéticas.

Depois de tanta apoquentação, perdurei sem escrever para internet, fato que foi colaborado por minha falta de tempo. Quase um ano depois, deparei-me com um programa promissor desenvolvido pela Microsoft, o qual propõe verdadeira atuação do antigo mecanismo maçante de visualização instantânea. Vi nele uma esperança de publicar meus textos de forma prática e segura, pois eram muitas as promessas, das quais me atraíram mais a possibilidade de elaborar e salvar postagens enquanto off-line, gerando o código php instantaneamente; formatá-las com as mais diversas ferramentas de inserção de imagens, tabelas, tags e até, quem diria, mapas; ter uma interface limpa, e poder fruir da comunicação direta entre o programa e o servidor.

Preconícios à parte, defino agora as minhas intenções com este blogue: ter meios para partilhar com os visitantes a leitura dos mais diversos tipos textuais que proponho compor (artigos, crônicas, resenhas, poesias, etc.); poder fruir da interatividade com o visitante através de seus comentários; publicar textos de autoria alheia que julgo interessantes, sempre com os devidos créditos; apoiar causas que tangem à saúde pública, como o combate ao tabagismo, a prevenção de doenças venéreas, etc; e, por fim, pretendo manter-me com o compromisso de escrever-vos periodicamente. Quanto à escolha do título deste que ledes, a razão é a denotação simples e despreocupada da palavra rascunho, que se propõe a representar neste blogue, pois, nada de tão alegórico ou angélico. Quanto às apresentações, isso é tudo. Um abraço deste que vos escreve.

(Por Gustavo Henrique S. A. Luna)

Um comentário:

A imagem de cabeçalho é montagem de algumas obras do pintor belga Jos de Mey.